Contraceptivos pode ter efeitos metabólicos independentemente da rota

Contraceptivos pode ter efeitos metabólicos independentemente da rota

Um novo estudo mostrou que os patches de contraceptivos e anéis são semelhantes aos da pílula que pode causar efeitos colaterais metabólicos.

Apresentado na American Society for Reproductive Medicine reunião anual em Orlando em 18 de outubro de 2011, os pesquisadores disseram que, independentemente da via de administração, contraceptivos combinados parecem piorar a sensibilidade à insulina, aumento dos níveis de triglicérides e promovem a inflamação.

Os autores do estudo, Dr. Johanna Puurunen e sua equipe da Universidade de Oulu, Finlândia aleatoriamente 42 mulheres para tomar três ciclos contínuos de qualquer oral, transdérmica, vaginal ou contraceptivos combinados. O contraceptivo oral contida etinil estradiol (ethinyl estradiol, EE) 20 mcg e 150 mcg de desogestrel, a transdérmica contidas EE 20 mcg e 150 mcg de norelgestromina e do contraceptivo vaginal contidas EE 15 mcg e 120 mcg etonorgestrel.

Com nove semanas, a área sob a curva (area under the curve, AUC) de glicose no teste oral de tolerância à glicose (oral glucose tolerance test, OGTT) foi significativamente elevado em todos os três grupos. Além disso, a AUC de insulina foi elevada na pílula e grupos de patch.

O índice Matsuda, que reflete a sensibilidade à insulina do corpo inteiro, foi diminuído em todos os três grupos, e resistência à insulina (HOMA-IR) foi aumentada na pílula e grupos de anel. Níveis de triglicérides e de alta sensibilidade a proteína C-reativa também foram elevados em todos os grupos.

Nenhuma das alterações diferiram significativamente entre os grupos de estudo.

Portanto, com base neste resultado, os autores sugeriram que os médicos devem considerar a glucose de monitoramento e perfil lipídico, quando as mulheres que tomam anticoncepcionais têm esses fatores de risco para doença cardiovascular.

Embora esta recomendação pode considerar muito cedo devido a pequenos objetos, disseram os autores, "Estudos de longo prazo são necessários, especialmente em mulheres com alto risco de doenças cardiovasculares, para confirmar as conseqüências a longo prazo destes resultados."